No início dos anos noventa um livro moldaria meus pensamentos sobre o mundo.
"Efeito Popcorn"" escrito por Faith Popcorn descrevia o espírito de sua empresa e já provocava no nome. ""Reserva de cérebros"" se propunha a pensar para grandes multinacionais, nas soluções dos problemas que elas ainda não possuíam. Um deles, o lixo.
Bem, o futuro chegou. E veio sobrecarregando o planeta com seus detritos eletrônicos, restos sintéticos, plástico.
Para além de minha preocupação com o planeta, curiosidade sobre pessoas e suas culturas e exacerbado senso esteta, dei de cara com a beleza das FOLHAS DE BANANEIRA como opção às embalagens sintéticas.
A atração pelas folhas, me levou a banana, pela qual sempre tive "grande afeição", digamos assim.
Hélio Ribas Marinho, um dos arquitetos criadores do Monumento dos Pracinhas no Rio de Janeiro e meu padrasto, descrevia a banana como a fruta perfeita. Protegida numa embalagem arrojada, sem caroços, lisa, linda.
Nem de longe poderia supor que, para além do design e do potássio, estava ali a fruta ricamente nutritiva e de liga, como nenhuma outra.
Então me foi apresentada a BIOMASSA DE BANANA VERDE. E tudo fez sentido.
- Xan